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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Carta da Curadoria da 4ª Mostra

São Paulo, 29 de setembro de 2009.


 


 

Prezados parceiros,


 


 

Todo processo de seleção, como se sabe, é difícil. Os selecionadores deparam-se com propostas qualitativas em espaços e regiões cujos trabalhos são únicos e absolutamente importantes para os artistas e comunidades locais.


 

Em uma mostra da importância da MTR-Lino Rojas, diferentes trabalhos precisam ser selecionados a partir de critérios que balizem variedade, diferentes pesquisas estéticas, representatividade regional, temáticas diferenciadas e, tanto quanto possível, atendimento a diferentes faixas etárias.


 

Em um universo de 34 espetáculos inscritos na 4ª edição da MTR-Lino Rojas, os selecionadores optaram - tendo em vista a qualidade dos trabalhos, ainda que no Edital de Seleção não estivesse previsto – a não seleção entre os 14 primeiros selecionados dos grupos cujos espetáculos foram apresentados na 3ª edição da MTR-Lino Rojas. São eles

Viva Malasartes – História de um povo ... (Núcleo Pavanelli), A folia no terreiro de seu Mane Pacaru (Teatro de Mamulengo da Folia), Dupla de dois (Circo de Trapo) e Esperando na rodô (Sítio do Jeca). De qualquer forma, os selecionadores sugerem que os referidos espetáculos, em havendo desistências, de acordo com a classificação apresentada, possam ser inseridos no quadro de apresentação.


 

A relação anexa a esta apresenta, pela ordem, os 14 grupos selecionados atendendo às determinações do Edital da 4ª edição da MTR-Lino Rojas. Os selecionadores tentaram, como já explicitado, atender aos diversos critérios pertinentes para uma mostra de teatro de rua.


 

Por último, mesmo havendo laços de afetividade pessoal com a maioria dos integrantes de diversos grupos, houve consciência de que em um evento dessa importância vale não o gosto ou as simpatias pessoais, mas a pertinência dos trabalhos.


 

Saudações sempre generosas


 


 

Alexandre Mate


 

Romualdo Bacco


 


 


 


 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Selecionados 4ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas

HOMENAGEADO

MOVIMENTO ESCAMBO


 

O Movimento Escambo Teatral Livre de Rua, está pelas ruas do nosso país
desde 1991, um movimento de irradiação cultural, que reúne grupos de teatro de rua, dança, capoeira, artistas plásticos e visuais, poetas, músicos e artistas populares dos Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e do Ceará, com o intuito de socializar suas experiências artísticas, culturais, políticas e comunitárias em "uma experiência coletiva de mobilização e organização social e de atuação política regional e local". Um espaço livre de produção de conhecimento, inclusão social e de inserção do cidadão comum.

O Escambo passou na sua evolução "de uma simples escola de teatro de rua, a uma escola de arte popular". Por essas interpretações afirmamos que o Escambo é um movimento de permanente troca de idéias e de construção de aprendizagens, uma escola itinerante, no sentido que está disposto a ensinar e aprender sem estar instalado em um espaço físico determinado, circulando suas produções artístico-educativas nos lugares onde mais se faz necessária a sua presença: nos sítios, nos assentamentos, nas favelas, nos bairros populares, nas pequenas e médias cidades do interior dos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte.


 

ESPETÁCULOS


 

"CABEÇA DE PAPELÃO"

Do escritor João do Rio, Júnio Santos atualiza e revisita temas, trazendo à tona reflexões ideológicas, políticas, éticas e estéticas, formulando críticas severas à pedagogia da corrupção e da dependência praticada pela classe política sob os auspícios da justiça e do sistema eleitoral brasileiros ao mesmo tempo em que alerta a todos nós sobre a dualidade no comportamento do cidadão quando aceita passivamente tais modelos de democracia e de sociedade com regras definidas e manipuladas pelas elites no decorrer da nossa história.

FICHA TÉCNICA

Nome do Espetáculo: Cabeça de Papelão

Texto: Cabeça de Papelão

Autor: Livre criação de Júnio Santos do conto "Homem de Cabeça de Papelão" de João do Rio

Facilitação Cênica e Músicas: Júnio Santos

Direção de Artes/Figurino/Adereços: Cleydson Catarina

Direção Musical: Filippo Rodrigo

Assessor de Dramaturgia: Ray Lima

Orientação Pedagógica: Maria Josevânia Dantas

Fotografia: Johnson Soares – Jôsy Dantas – Ana Teresa – Andréia Cavalcante

Grafite: Loro do Grafiticidade

Produção Executiva: Mac Thiago

Coordenação Geral: Júnio Santos e o CERVANTES do Brasil

Elenco: Gilvan Souza, Mac Thiago, Micinete Mulhe, Henrique Lima, Francisco José    , Magno Roberto, Edvania Ayres, Jonas de Jesus, Robson Cavalcante, Jocler Carvalho, Djaci José, Daniel Alves, Savia Augusta, Ricardo Furão

Músicos: Júnio Santos, Cleydson Catarina, Filippo Rodrigo, Loro, Joelson de Souto, Leandson Sampaio

Equipe técnica: João Paulo, Ratinho, Dalvânio Silva e Ray Lima


 

ATOS CENOPOÉTICOS

Uma CARAVANA única com seis poetas-atores-músicos-cidadãos ou, simplesmente, cenopoetas. Que pode aportar em sua residência, comunidade ou cidade, ocupando os espaços livres de rua ou espaços fechados levando na bagagem ATOS CENOPOÉTICOS – DA POEMIA DO MUNDO – com diversos estilos, formas, performances e interpretações.- Um espetáculo diferente:    Ousado, Atrevido e Enxerido.

FICHA TÉCNICA

Espetáculo: Atos Cenopoéticos

Elenco: Júnio Santos, Ray Lima, Joelson de Souto, Robson Cavalcante, Filippo Rodrigo e Johnson Soares.

Artistas comprometidos com o embelezamento e a construção permanente de "ninhos de reencantamento do mundo".


 

ALICE E SEVERINO

"Não se aperreie não Alice minha mana,Para onde você for o Urubu é preto, Isso é bacana" (Ray Lima)

O texto é uma construção lírica e poética que enfoca o amor na velhice, traz reflexões sobre a realidade cáustica da seca e nos banha com as possibilidades/impossibilidades do amor. Levantando questões sobre a condição humana, onde míticas Alices e Severinos nos levam por um passeio em paisagens devaneadas do sertão afora.

FICHA TÉCNICA

Nome do espetáculo: Alice e Severino

Texto: Ray lima

Adaptação: Filippo Rodrigo
Facilitação cênica: Filippo Rodrigo
Músicas: Filippo Rodrigo e o Bando La Trupe
Cenários: Temir Fogo
Figurino e maquiagem: Maurício Gomes, Cleidson Catarina e Bando La Trupe

Elenco: Alice: Patrícia Caetano, Severino: Emanuel Coringa

Ecos do Mundo: Tatiane Tenório

Músicos: Filippo Rodrigo, Temir Fogo e Joelson Souto

Produção: Rose Lotte

Duração do espetáculo: 40 min.


 

Grupos de São Paulo


 

Circo Nosotros - SP

O SALTO MORTAL: é um espetáculo cômico, interpretado por uma divertidíssima dupla de palhaços, adaptado de tradicionalíssimas esquetes circenses, feita de uma maneira moderna, inteligente e simples, para qualquer lugar onde caiba muito amor. Tudo pontuado com um irresistível som produzido ao vivo .


 


 

Grupo Teatral Nativos Terra Rasgada - SOROCABA

ZOROBE: Ouviu-se um lamento - era a história de um jumento.
O espetáculo narra o duro trajeto percorrido pelos tropeiros sob o ponto de vista de dois jumentos. Nele, expõe-se o sonho de Zorobe que atraído pela idéia de encontrar seu pai, foi parar em um lugar maravilhoso; não sem antes passar por diversas aventuras e perigos.


 

Cia. Manifesta de Arte Cômica - SP

O MANIFESTO: Era uma vez um Homem Amargurado... um médico obstinado por doenças e por dinheiro. Um dia ele se flagra solitário e angustiado num "beco sem saída" e pede a Deus que tire sua vida do caos em que se encontra... O Criador, então, lhe envia um desajeitado Palhaço com a missão
de fazê-lo olhar para a própria vida pela ótica do prazer e da alegria...

Cia. Raso da Catarina - SP


"O CIRCO CHEGOU!
– Sarau do Charles":
Inspirado no tradicional Sarau do Charles, realizado desde 1996, o espetáculo reúne diferentes modalidades artísticas, apresentando um pequeno panorama da cultura brasileira mesclada ao bom humor e as artes circenses!


 


 

Como Lá em Casa - SP

BUMBA MEU BOI:
Alegremente inspirado no folguedo da cultura popular, conta a história do vaqueiro Mateus e sua mulher Catarina que, grávida deseja comer o coração do Boi Estrela.


 

Grupo Namakaca - SP

E NÓIS NA XITA: Espetáculo infanto-juvenil que recorre intensivamente ao humor; descontraído, dinâmico e cheio de variedades e atrações, mostra em 45 minutos o convívio entre três personagens: os palhaços Cara de Pau, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação. 

Trupe Artemanha – SP

"BRASIL, QUEM FOI QUE TE PARIU?" A partir da visão bem humorada de dois escravos-tigres, embarcaremos em uma viagem musical pela história de um Brasil que nunca se viu. De uma forma alegórica o espetáculo de rua "Brasil, quem foi que te pariu?", celebra o encontro entre o índio, o branco e o negro que geraram o nosso Brasil de multifaces, raças e credos.

Grupos Pombas Urbanas - SP


 

Cia. As Marias – SB dos Campos

"A MOÇA QUE CASOU COM O DIABO": A peça conta a história de uma jovem que está doida pra casar, num ato desesperado diz que casa-se nem que seja com o Diabo, diante disso, o próprio aparece e realiza o seu desejo.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia e Direção: Cibele Mateus

Preparação Corporal: Cristiane Santos

Cenografia e Figurinos: Patrícia Janaina

Musicas: "As Marias Chegou": Cibele Mateus e "Tema do Inferno": Anderson Gomes

Produção e Administração: Cia. As Marias

Elenco: Cantador e músico: Anderson Gomes, Brincante e Lera Maria: Cibele Mateus e Cristiane Santos, Brincante e Diabrete: Patrícia Janaina, Brincante e Dona Maroca: Mariana Vilela


 

Grupo Forte Casa Teatro - SP

ARAPUCAIA:
narra a história de três criminosos, Lucrécia Gavetão e seus dois filhos, Sem Eira e Nem Beira, que, perdidos no meio do nada, fugindo da polícia e sem ter para onde ir, resolvem fundar uma cidade, a cidade dos prazeres: Arapucaia.


 

Grupo Buraco d´Oráculo - SP

"SER TÃO SER"
– Narrativas da Outra Margem", é um espetáculo construído a partir das histórias de vida dos moradores da região do extremo leste de São Paulo. Procuramos levar para o nosso palco, a rua, um relato sobre o homem desterritorializado, jogado a margem de uma grande cidade.


 

Trupe Olho da Rua - SANTOS

"ALTO DO PALHAÇOS" é um auto de natal irreverente, com personagens fantásticos do universo natalino, músicas natalinas em diversos ritmos executadas ao vivo, uma boa dose de bom humor e crítica. O espetáculo é realizado ao ar livre, propondo um espaço de comunhão nas praças públicas. Um olhar crítico e divertido sobre o Natal.


 

Cia. dos Inventivos – SP

CANTEIRO: Durante o horário de almoço em um canteiro de obras, trabalhadores estabelecem um jogo teatral para falar sobre a possibilidade de se escolher o que se come, E através das histórias servidas ao público, criadas a partir de uma livre leitura da obra Viva o Povo Brasileiro de João Ubaldo Ribeiro, a Cia dos Inventivos homenageia os brasileiros que constroem, diariamente, este país.


 

Cia do Miolo - SP

AMORES A MEIO FIO:
Um bloco de carnaval cria sua alegoria: uma catadora de papel perambula pelas ruas recolhendo tudo para trocar pelo seu sustento, mas guardando as cartas de amor que encontra. A cada entardecer, ela lê uma carta diferente, cartas que falam de desencontros, surpresas, como se nelas quisesse descobrir o segredo do percurso do seu próprio amor.


 


 

GRUPOS DE OUTROS ESTADOS


 

Oi Nóis Aqui Travéis - RS


 

Teatro de Karetas - CE


 

Grupo Teatral Manjericão