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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Programação da 2ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas

2a. MOSTRA DE TEATRO DE RUA LINO ROJAS
LOCAL: Praça do Patriarca – das 10:00 às 18:00h

ABERTURA
DIA 10/12/07 - segunda-feira
14 h – Concentração em frente ao Teatro Municipal
15 h – Saída do Cortejo para Praça do Patriarca
16 h – Homenagem ao Diretor Amir Haddad
17 h – Apresentação do Grupo TÁ NA RUA

DIA 11/12/07 – Terça-feira
HORA GRUPO ESPETÁCULOS
10:00 Os Itinerantes O Desejo de Catirina
12:00 Algazarra Teatral Auto do casal lusitano Maria e Manuel
14:00 Cia. Do Miolo Ao Largo da Memória
16:00 Pombas Urbanas Histórias para serem contadas
18:00 Circo Fractais Palhaçadas

DIA 12/12/07 – Quarta-feira
HORA GRUPO ESPETÁCULOS
10:00 Cia São Jorge de Variedades O Santo guerreiro e o Herói desajustado
12:00 Teatro da Pateticidade Pois é...
14:00 Valdeck de Garanhuns Simão e o boi Pintadinho
16:00 Cia Cristal Cordéis da Cristal
18:00 Circo e Cia O maior inspetáculo da Terra

DIA 13/12/07 – Quinta-feira
HORA GRUPO ESPETÁCULOS
10:00 Teatro de Rocokóz Um show de variedades Palhacísticas
12:00 Circo Navegador Om co tô? Quem co sô? Prom co vô?
14:00 Núcleo Brava Companhia A Brava
16:00 Cia. As Graças Noite de Reis
18:00 Mamulengo da Folia As Pelejas de Benedito com o Boi Surubim na fazenda do Coronel Libório

DIA 14/12/07 – Sexta-feira
HORA GRUPO ESPETÁCULOS
10:00 Cia. Farandôla Troupe Que Palhaçada
12:00 Trupe Olho da Rua Arrumadinho
14:00 Buraco d’Oráculo A farsa do bom enganador
16:00 Cia. Raso da Catarina Sarau do Charles
18:00 Dolores boca aberta mecatrônica de Artes Sombras dançam neste incêndio


ENCERRAMENTO
LOCAL: POMBAS URBANAS – CIDADE TIRADENTES

HORA
13:00
Chegada de (todos) os grupos participantes da mostra e convidados ao Centro Cultural Arte em Construção (Pombas)
14:00
Preparação dos Grupos e convidados para o cortejo pelas ruas doBairro Cidade Tiradentes
15:00
Início do Cortejo
16:30
Confraternização

sábado, 17 de novembro de 2007

Edital 2ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas

MOVIMENTO DE TEATRO DE RUA DE SÃO PAULO
O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, torna público que no período de 12 de novembro de 2007 a 23 de novembro de 2007, estará recebendo em sua sede, situado à Rua Conselheiro Crispiniano, Nº 344, 3º andar – sala 305 – CEP 01037-908, cidade de São Paulo / Capital, das 9:00h às 17:00, de segunda a sexta-feira, inscrições de propostas dos interessados em participar do “2ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas", que acontecerá de 10 a 15 de dezembro, na Praça do Patriarca – centro, São Paulo, seguindo os dispositivos deste Edital de Chamamento.

1 – O EDITAL
1.1 - O presente edital de chamamento tem por intuito receber projetos específicos de espetáculos de teatro rua para compor a mostra acima mencionada que será realizada no período de 10 a 15 de dezembro 2007.
1.2– Receberemos somente projetos de apresentação de espetáculos teatrais que tenham linguagem específica voltada para a rua.
1.3 – Faz-se necessário frisar, que a Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas é uma ação dos coletivos teatrais voltados para encenação na rua, organizados no Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, e que os participantes convidados arcarão com todas as suas despesas. Havendo entrada de recursos os grupos serão comunicados pela organização da Mostra, que informará os procedimentos necessários.
1.4 - Para a realização da mostra serão convidados no máximo 20 espetáculos apresentados por grupos que residem no Estado de São Paulo e comprovem trabalhos há no mínimo dois anos.
2 – PARTICIPAÇÃO
2.1 – Só será aceita a inscrição de um espetáculo por grupo. 3 - INSCRIÇÕES
3.1 - No ato da inscrição o grupo deverá apresentar um projeto suscinto, contendo as seguintes informações:
I – Ficha de Inscrição:
a) Nome do Grupo
b) Nome do representante do grupo, com endereço e contato completo.
c) Nome do espetáculo, com sinopse e ficha técnica.
d) Duração e faixa etária.
e) Tempo de montagem e desmontagem, e necessidades técnicas.
f) Breve histórico do grupo e concepção da montagem.
g) Outras informações que julguem necessárias
h) 3 fotos do espetáculo em alta resolução(300dpi)

3.2 – Caso haja captação de recursos os grupos participantes deverão apresentar:
I – Dados da empresa proponente
II – declaração da empresa proponente de que conhece e aceita incondicionalmente as regras do presente edital de chamamento, e que se responsabiliza pelo projeto por ela assinado;
III – declaração do grupo indicando a empresa proponente;
IV – declaração firmada por todos os demais envolvidos na ficha técnica concordando em participar do projeto e afirmando que conhecem e aceitam os termos do presente Edital de Chamamento;
3.3 - Neste caso, a inscrição será refeita e assinada pelo proponente.
4 - AVALIAÇÃO
4.1 - O Avaliação dos projetos daqueles que irão compor a mostra será realizada pela organização da mesma, que terá como objetivo maior: cumprir integralmente este edital.
5.2 - A Organização da Mostra terá como critérios para avaliação dos projetos: 1) o histórico artístico do grupo; 2) diversificação de linguagem cênica para apresentação na Rua; 3) viabilidade técnica.
5 – CONVITE
5.1 – Os grupos participantes da Mostra de Teatro de Rua “Lino Rojas”, assinará uma carta convite da qual se comprometem a cumprir sua participação na Mostra acima referida de acordo com este edital de chamamento.
5.2 - As responsabilidades civis, penais, comerciais, e outras advindas de utilização de direitos autorais e/ou trabalhista é de total responsabilidade do grupo participante.
6 - DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1 - Quaisquer esclarecimentos sobre este Edital de Chamamento devem ser obtidos junto à Organização do Mostra de Teatro de Rua “Lino Rojas”, realizado pelo Movimento de Teatro de Rua de São Paulo


Movimento de Teatro de Rua de São PauloSão Paulo, 06 de novembro de 2007
Telefone (11) 8188-3670 / 9929-4036
Email: mtr.saopaulo@gmail.com

Carta de Adesão



O teatro de rua tem sido um símbolo de resistência artística ao longo dos anos, que pode não só comunicar e dar algum sentido, como também propor uma nova razão de uso do espaço público aberto, que não seja a simples ocupação do solo, e sim a criação de um local de convívio social em busca de uma melhor cidadania.
O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo (MTR/SP) teve sua gênese em 2002 com a união de grupos na “Ação Cultural Se essa Rua Fosse Minha” e sua consolidação no ano seguinte com a realização do I Seminário de Teatro de Rua e da I Overdose de Teatro de Rua. Depois vieram três seminários e mais três Overdoses de Teatro de Rua, além de uma temporada de teatro de rua, que definiu a Praça do Patriarca como espaço fixo a esta manifestação. Depois dessas ações e de muitos encontros os grupos interessados em debater temas pertinentes às especificidades da arte de rua vem crescendo.
O MTR/SP tem apresentado propostas que possibilitam o desenvolvimento de reflexões sobre o teatro de rua em âmbito municipal, estadual e nacional. Os artistas da rua defendem a valorização dos espaços públicos abertos como local de criação, expressão e encontros, compreendendo que assim esse espaço torna-se um ambiente propício à ampliação da cidadania de quem com ele se relaciona, permitindo a fruição da arte e fazendo com que a rua deixe de ser mero corredor de passagem e passe a ser um espaço de troca entre o homem que a ocupa e a prática artística.
Em 2006 foi realizada a 1ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas na Praça do Patriarca, na ocasião homenageamos o eterno amigo Lino Rojas, peruano de nascimento e brasileiro de paixão e profissão. A Mostra recebeu seu nome por ser um dos pioneiros na pesquisa e na produção de teatro de rua na cidade de São Paulo. A Mostra é uma oportunidade para os grupos mostrarem suas produções, ampliar a diversidade cultural de São Paulo e permite também a troca artística entre seus fazedores, daí sua importância no calendário cultural paulistano.
O MTR/SP entende que a circulação dos grupos de teatro de rua é de fundamental importância para o público, para os grupos e para a existência dessa arte, por isso reivindica do poder público municipal a publicação de uma Lei para a circulação do Teatro de Rua e a implantação de um corredor cultural, que possibilitará o acesso aos espectadores, levando-os a reflexão, permitindo a diversão e o sonhar, além de tornar a nossa cidade mais bela com o colorido dos artistas da rua.
Procuramos agregar diferentes grupos e companhias de teatro de rua, pensadores e afins que tenham por objetivo a construção de políticas públicas permanentes, de maneira a garantir a continuidade de pesquisa, produção e circulação do teatro de rua nessa cidade.

Movimento de Teatro de Rua de São Paulo


Para a sua declaração de apoio a este movimento ou adesão a este documento (movimentos, grupos e pessoas) entre em contato, pois o mesmo será entregue as autoridades:

mtr.saopaulo@gmail.com
Fone: 6621-8280 / 8188-3670 / 9929-4036 / 9728-4688

sexta-feira, 13 de julho de 2007

TEXTO DE ALEXANDRE MATE

O texto abaixo foi escrito para o informativo do Movimento de Teatro de Rua e está publicado no nº 2.


COM QUANTOS LA-LAUS SE FARIA UM PALCO LEGAL?!
Por Alexandre Mate[1]

Fiz ranger as folhas de jornal, abrindo-lhes as pálpebras piscantes,
E logo
De cada fronteira distante subiu um cheiro de pólvora,
Perseguindo-me até em casa (...)
O mar da história é agitado.
Wladimir Maiakovski.

E então, que quereis?
Alguém tem idéia, de fato, da população da cidade de São Paulo? Quantos somos? Quantas pessoas circulam pelas ruas, avenidas, jardins, praças... da incalculável malha de circulação e, também, viária da cidade? Quantos Severinos buscando uma vida mais digna e humana – apesar dos horrores de injustiça que caracterizam o país; e nele, as grandes cidades –, chegam, por dia, à metrópole? Quantos grupos de teatro da cidade: dos ‘centros às periferias’ apresentam-se tanto nos espaços de representação como nos redimensionados para esse fim? Como terminaria Brecht em um de seus poemas: ‘Tantas histórias. Tantas questões.’
Considerando a imensa população da cidade, e nela tantos a dedicarem-se à prática teatral, seria de esperar que os espaços de representação, de certo modo, fossem proporcionais aos interesses do conjunto de sujeitos interessado nessa linguagem. Afinal, como apregoa a ideologia oficial, tratar-se-ia de uma demanda de mercado: lei de oferta e de procura. Infelizmente, e desde sempre, não é disso que se trata. Manter um espaço institucionalizado, como se sabe, é muito mais difícil do que sua construção. Mas se é difícil a um Estado incompetente e descomprometido com as demandas sociais, tanto criar como manter espaços consagrados aos mais diversos e essenciais serviços à população (e ao ler-se os programas políticos dos partidos pode-se ter uma dimensão, para além da incompetência das tantas mentiras neles impressas), seria ‘natural’ pensar: Bem, o Estado não consegue construir ou manter os espaços prometidos, mas, do mesmo modo, seria ‘natural’ que ele facilitasse aos interessados, a criação desses espaços!
Não é disso, entretanto, que se trata! Ao contrário, para um Estado em que tantas são as promessas em discursos e em palavras impressas apenas, trata-se de impedir, de todos os modos, que a população se reúna para preencher as infinitas lacunas e descompromissos desse Estado.
Senão vejamos: não há teatros suficientes para a quantidade de artistas e postulantes ao trabalho teatral. Construir certos espaços não dá votos! Melhor, então, construir grandes avenidas e tribunais pomposos, cujo metro quadrado é caro, mas, afinal, são edificações necessárias à manutenção de certas práticas necessárias a... Mas não é conveniente discutir esse assunto aqui! Como dizia acima, não há teatros suficientes, mas há uma incalculável malha de circulação de pedestres na cidade. Ótimo, basta apenas, que se marque, de alguma e qualquer forma, no chão uma, e sempre transponível, marca no chão para o fenômeno teatral acontecer... Na cidade de São Paulo as coisas não são tão fáceis assim não! Pensando o quê?! Os legisladores, segundo a propaganda, ‘da maior e mais importante cidade do país’, estão aí para descumprir com suas responsabilidades? Deixar flancos para que a população reconhecesse sua incompetência? Na-na-ni-na-não!!! Ambulantes não têm áreas específicas demarcadas para o seu trabalho? Não são concedidos alvarás exarados por tanta gente séria nos setores da Prefeitura? Os fiscais não têm a incumbência de coibir os excessos e as ilegalidades, cumprindo a lei? Então? Tudo funciona! A produção dos artistas de rua, também! A cidade é grande, mas quem quiser usar metros quadrados da tão conservada e progressista cidade precisa tirar um alvará e pagar por esse uso! Afinal, a cidade é de todos! Imposto? Então, os exorbitantes impostos recolhidos pelo Estado, destinam-se a outros setores: educação, saúde, previdência, transporte... Então, tudo isso não tem funcionado?
Que grande tristeza à nossa volta! Esse estado de calamidade e de descaso caracteriza o caos, a desumanização, a bandidagem, a corrupção..., mas não os salários dos políticos. É polícia batendo em sem-teto: que insiste em invadir prédios abandonados; em professores: que reivindicam melhores salários e condições de trabalho; em estudantes: que lutam contra o aumento da passagem; em torcedores de futebol: que querem que os jogos sejam disputados mais cedo; em artistas de rua: que usam o espaço público sempagar.
Assim como qualquer cidadão, os artistas de rua, sejam populares ou não, precisam entender que seus padecimentos decorrem, para além da ‘ordenação e de uma perversa lógica do mundo’, da ausência de políticas públicas, que podem até existir nos papéis, mas não nas práticas sociais. Artistas de teatro: sejam de rua ou de estúdios de televisão, por pagar todos os acachapantes impostos, sobretudo pela venda de sua força de trabalho, é um trabalhador também! Então, não tem tanta gente de prestígio que, feito camelô televisivo, vende de instituição bancária a remédio, passando por empresas do Estado? Artistas estão inseridos nos quadros de produção!
Consideradas todas as singularidades, a luta pelo direito de ocupação das ruas é a mesma pelo atendimento digno em um hospital. Se aqueles que usam as ruas para um ato de comunicação, de interlocução, de prazer e de entretenimento com seus iguais se aproximarem dessa delicada, mas vitalquestão, as táticas podem se transformar em estratégias de ocupação e de democracia.
Eis aí: pode ser um (re)começo!

[1] Professor e pesquisador de teatro.

terça-feira, 10 de julho de 2007

PROGRAMAÇÃO DA IV OVERDOSE

PROGRAMAÇÃO - IV OVERDOSE

16 DE JULHO DE 2007 - DAS 09:00 ÀS 21:00 H
HOR.
GRUPO ESPETÁCULOS
09:00 Abertura

09:15 Cia. do Miolo - SP Ao largo da Memória
10:35 J.E.Tico e seus Fantoches - SP O Fantasma em cena
11:05 Companhia Cristal – SP Acordei com o Cordel
11:40 Off-Sina - RJ Café Pequeno da Silva e Psiu
12:20 Circo Navegador - SP Vaziotrêspontos
12:50 Será o Benidito?! - RJ O Salto
13:25 Trupe Olho da Rua – Santos/SP “Pra lá de Bagdá”
14:25 Teatro da Pateticidade - SP Pois è...
15:35 Circo Branco - SP Lua
16:05 Cirkopardo - Colômbia-Argentina Cirkopardo
17:00 Os Itinerantes - SP O Desejo de Catirina
18:00 The Pambazos Bros – Campinas/SP "La Mutante Varieté"
18:55 Cia. As Marias – S.B.Campo/SP “A Saga do Zé da Fome”
19:35 Daniel Quesadas - México Cus Cus Cirkus
20:30 Buraco d´Oráculo - SP A Farsa do Bom Enganador



INTERVENÇÕES NOS INTERVALOS DA PROGRAMAÇÃO
09:00 às 12:00 Los Patos Quarividências


Toda a programação é gratuita!

terça-feira, 3 de julho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

IV Overdose de Teatro de Rua

Vem aí a IV Overdose de Teatro de Rua, uma realização do Movimento de Teatro de Rua de São Paulo. Esta ação tem se caracterizado por ser política e artística. No que diz respeito a ação artística é uma intensa mostra de teatro, na última, por exemplo, foram mais de 12 horas de progrmação teatral, com a participação de 19 grupos teatrais.
Neste ano já temos diversos grupos confirmados e, pela primeira vez teremos grupos de fora de São Paulo, já estão confirmados grupos do Rio de Janeiro, de Campinas, Santos e os grupos da capital.
Quanto a nossa ação política, estamos cobrando do poder público a implantação de um corredor cultural que atinja as cinco regiões de São Paulo (Centro, Leste, Oeste, Norte e Sul) e a publicação do Edital de Teatro de Rua prometido em 2005 e que ainda não veio a público.
No que diz respeito ao corredor cultural, o objetivo é dotar praças públicas com estruturas para receber uma programação artística, por exemplo: ponto de luz e outras necessidades, além de uma programção constante mantida pela Secretaria Municipal de Cultura juntamente com outras secretarias. Entendemos que assim estaremos permitindo o acesso a uma programção cultural por pessoas que não podem pagar, bem como, criando o bom hábito de ver teatro.
Cabe ressaltar que, além do teatro, entendemos que essas praças devam receber outros tipos de programação artística e cultural, como música, dança etc.
A IV Overdose vem, portanto, com essa missão de exigir do poder público a implantação desse correrdor cultural, a publicação do edital e traz ainda uma intensa mostra teatral para divertir a população e levá-los a reflexão, servindo também de troca artística entre os grupos.


SERVIÇO:
O QUE: IV Overdose de Teatro de Rua
QUANDO: 16 de julho de 2007 - Das 09:00 às 20:00 h
QUANTO: Totalmente gratuito!
ONDE: Praça do Patriarca - Centro - São Paulo/SP
REALIZAÇÃO: Movimento de Teatro de Rua de São Paulo
MAIORES INFORMAÇÕES: (11) 8188-3670 /9929-4036
mtr.saopaulo@gmail.com
http://www.mtrsaopaulo.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de abril de 2007

1ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas

Fotos da 1ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, realizada pelo MTR/SP em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e apoio da Cooperativa Paulista de Teatro, de 25 a 30 de setembro de 2006.
Na programação:
Mostra com participação de 20 grupos escolhidos por edital público;
Exposição fotográfica: Filhos da Rua - fotos de Augusto Paiva;
Seminário: Políticas Públicas para o Teatro de Rua
Encerramento: cortejo teatral pelas ruas da Cidade Tiradentes.
IVO 60 - Gozolândia - Foto: Reinaldo Vieira Pinto
ManiCômicos - espetáculo "Perfeição" - foto: Reinaldo Vieira Pinto


sexta-feira, 6 de abril de 2007

ENCONTROS INCONJUNTOS

As propostas pertinentes a essa iniciativa de produção e difusão de conhecimento do MTR nos trarão mensalmente uma atividade de cunho artístico/cultural nas mais diferentes formas de expressão. Buscamos fomentar, organizar e oferecer ao público; oficinas, encontros, vivências e palestras gratuitas que venham á contribuir para a discussão, difusão e produção cultural / artística dos fazedores, pesquisadores, agitadores culturais e demais interessados na cena teatral de rua. Nosso intuito é fomentar a troca de idéias acerca das concepções, processos, descobertas e experiências que envolvam o teatro de rua enquanto possibilidade estética, profissional e / ou ação social participativa.

Toda última segunda-feira de cada mês promoveremos uma atividade; sejam bate-papos seguidos de vivências; oficinas, palestras, encontro etc, conforme calendário.
Os encontros mensais ocorrerão em locais diferentes conforme atividade, disponibilidade de espaço e preferência do(s) coordenador (es) da atividade oferecida.

A opção por um espaço diferente a cada encontro tem como propósito, aumentar o intercâmbio entre coletivos, artistas (individuais), pesquisadores e público participante. Com isso pretendemos potencializar a difusão e o intercambio entre os fazedores / pensadores de teatro de rua, de manifestações populares e outras expressões de intervenção em espaço público.

vivências

23/04/07
COMO VER UMA CENA
REGÊNCIA: Edson Caeiro
HORÁRIO: 15:00 às 18:00 Horas
LOCAL: Oficina Cultural Amácio Mazzaropi
END.: Av. Rangel Pestana, 2401 - Brás - F. 6695-0116

28/04/07
OFICINA DE COMMEDIA DELL`ARTE
REGÊNCIA: Augusto Marin e Michelle Gabriel
HORÁRIO: 10:00 às 18:00 Horas (01h e 30 min de almoço)
LOCAL: Ponto de Cultura da Commune
END.: R. Dona Antônia de Queirós, 474 – Sala 04 – Consolação – F. 3258-0792
teatrocommune@commune.com.br

28/05/07
FALANDO SOBRE MAMULENGO – AULA ESPETÁCULO
REGÊNCIA: Danilo Cavalcante e Sandro Roberto
HORÁRIO: 17:00 às 19:00 Horas
LOCAL: Oficina Cultural Amácio Mazzaropi
END.: Rua Rangel Pestana, 2401 – Brás – F. 6695-0116

14/06/07
PALHAÇO
REGÊNCIA: Alessandro Azevedo
HORÁRIO: 14:00 às 19:00 Horas
LOCAL: Sede do Raso da Catarina
END.: Rua harmonia, 921 – Vila Madalena – F. 3537-9331

INSCRIÇÕES NO LOCAL
PÚBLICO ALVO: PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE TEATRO
Nº DE PARTICIPANTES: 25 PESSOAS EM CADA VIVÊNCIA

TODA PROGRAMAÇÃO É GRATUITA!

sábado, 31 de março de 2007

Overdose de Teatro de Rua

OVERDOSE DE TEATRO DE RUA
I Overdose de Teatro de Rua - Buraco d`Oráculo - Foto: arquivo do grupo

Material de I Overdose - Criação: Maurício Santana
III Overdose de Teatro de Rua - Cia Vate Katarse - Foto: Augusto Paiva


A Overdose de Teatro de Rua é uma ação política e artística do MTR/SP e vem sendo realizada desde 2003. Já foram realizadas três: 03 de novembro de 2003, 28 e 29 junho de 2004, 29 de maio de 2006. Aguardem pois vem mais Overdose por aí!



sexta-feira, 30 de março de 2007

Carta Aberta do MTR/SP

APRESENTA


CARTA ABERTA DO MTR/SP


O Movimento de Teatro de Rua da Cidade de São Paulo agrega diferentes grupos e companhias de teatro de rua, pensadores e afins que visam a construção de políticas púbicas permanentes que garantam a continuidade de pesquisa, produção e circulação do teatro de rua nessa cidade.

O Movimento propõe ações que possibilitam o desenvolvimento de reflexões sobre o teatro de rua em âmbito nacional, bem como sobre sua relação com a cidade.

Os integrantes do movimento de teatro de rua da cidade de São Paulo defendem a valorização do espaço público aberto como local de criação, expressão e encontro, compreendendo que assim esse espaço torna-se ambiente propício à ampliação da cidadania de quem com ele se relaciona.

São Paulo, 29 de maio de 2006

Movimento de Teatro de Rua de São Paulo: da provocação a organização

Lançamento da Ação Cultural Se Essa Rua Fosse Minha - Largo do Cambuci - 2002


O histórico que ora apresento, em primeira pessoa, porque estou partindo do meu ponto de vista, visa traçar a gênese e a trajetória do Movimento de Teatro de Rua de São Paulo (MTR), procurando demonstrar como se deu o seu nascimento e sua organização de 2002 a 2006.

Em 2001 a Cooperativa Paulista de Teatro convocou o então diretor do Departamento de Teatro Celso Frateschi, para uma conversa sobre teatro de rua. O objetivo era solicitar do Poder Público a atenção para essa linguagem. A reunião foi confusa e não havia unanimidade sobre as reivindicações. Pedia-se praças estruturadas com banheiros, pontos de luz e camarins; criação de um circuito pelas praças; edital etc.

Entre os presentes apenas alguns se conheciam pessoalmente, no entanto, não conheciam o trabalho um do outro e apenas esporadicamente, devido às dificuldades, esses grupos iam as ruas para apresentarem seus espetáculos. Em dado momento, vendo-se pressionado Frateschi questiona: “São Paulo não tem grupos de teatro de rua. Quais são os grupos que fazem teatro de rua em São Paulo?” A reprodução da fala talvez não seja igual, mas seu sentido sim. O fato é que nos calou. Claro que existia grupos de teatro de rua em São Paulo, mas não tínhamos como provar, já que muitos não confeccionavam materiais gráficos e além disso eram ignorados pela mídia, não saindo em nenhuma programação cultural, simplesmente realizavam seus trabalhos. Ainda hoje existem grupos que assim o fazem. Naquele momento nos revelamos frágeis diante do Poder Público.

Estava feita a provocação. Alguns grupos começaram a se falar e passado algum tempo, começaram a buscar uma maneira de organizarem-se politicamente. Foi assim que nasceu a Ação Cultural Se Essa Rua Fosse Minha, que reuniu sete grupos que atuavam pela cidade de São Paulo. Os grupos eram: Abacirco, Bonecos Urbanos, Buraco d`Oráculo, Circo Navegador, Farândola Troupe, Monocirco e Pavanelli. A Ação foi lançada no dia 03 de agosto de 2002 no Largo do Cambuci, bairro escolhido pela Farândola Troupe. O lançamento reuniu quarenta artistas que fizeram um cortejo pela Avenida Lins de Vasconcelos. Depois do “lançamento” o grupo cumpriu uma temporada no Largo do Cambuci, o que deveria ocorrer com os demais, isto é, cada grupo cumpriria uma temporada no local escolhido.

Combinou-se que cada grupo receberia seu “lançamento”, que dava-se através de um cortejo com todos os grupos do Se Essa Rua Fosse Minha, através da “Parada Espetacular.” Esta era uma maneira de chamar a atenção da mídia e do poder público para o teatro de rua. Na verdade alguns grupos já atuavam em algumas regiões, é o caso, por exemplo, do Bonecos Urbanos que a seis anos já atuava dentro do Parque da Água Branca. O Buraco d`Oráculo ficou muito tempo na estação Brás realizando temporadas, depois com o Se Essa Rua Fosse Minha mudou seu local de atuação para São Miguel Paulista. Diversos objetivos faziam parte dessa ação, entre eles a democratização do teatro, estreitar os laços com as comunidades envolvidas, criar um circuito de teatro de rua e lançar um novo olhar sobre o espaço público aberto.

No dia 31 de agosto foi o lançamento da Cia Pavanelli, hoje Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo, fizemos um cortejo pela Avenida Tucuruvi até a praça onde seria realizada a temporada. No dia 21 de setembro foi a vez de São Miguel receber um cortejo pela Avenida Marechal Tito com muitos artistas e um público de mais de sessenta pessoas que acompanharam o cortejo até a Praça do Forró, onde o grupo Buraco d`Oráculo estreou seu espetáculo “O Cuscuz Fedegoso” e desde então vem atuando em São Miguel e região. Em outubro daquele ano, mesmo já estando a muito tempo no Parque da água Branca, fizemos o lançamento do Bonecos Urbanos, ainda em outubro, lançamos o Abacirco no Parque Vila Lobos, em novembro o Monocirco no Jardim São Paulo e em dezembro o último grupo a ser “lançado” foi o Circo navegador.

A Ação Cultural Se Essa Rua Fosse Minha realizou ainda um encontro entre os grupos para possibilitar que se conhecesse o trabalho e a rotina um do outro, uma troca de experiência. Ainda assim o Se Essa Rua Fosse Minha teve problemas e não resistiu, em menos de um ano todos aqueles objetivos foram deixados de lado. Mas alguns grupos continuaram atuando em seus locais: o Buraco d`Oráculo em São Miguel, A Cia Pavanelli no Tucuruvi, o Bonecos Urbanos no Parque da Água Branca e a Farândola Troupe no Cambuci.

Os sete grupos chamaram a atenção para o teatro de rua e mostraram a importância de estarem organizados. Exatamente um ano depois, em agosto de 2003, realizou-se o I Seminário de Teatro de Rua de São Paulo no Barracão Cultural Pavanelli. O Seminário foi, de certo modo, o pontapé inicial para a organização do Movimento de Teatro de Rua, pois naquele momento não havia nenhuma organização, apenas vontade por parte de algumas pessoas.

Estiveram presentes no I Seminário doze grupos e um palestrante: João Carlos Andreazza, que teve como tema o “Teatro de Rua: estética e linguagem. Sua importância na metrópole.” Alguns dos grupos participantes faziam parte do Se Essa Rua Fosse Minha. A programação incluiu os seguintes grupos: Abacirco e Rodamoinho (11/08/03), Tablado de Arruar e Pombas Urbanas (18/08/03), Bonecos Urbanos e Farândola Troupe (25/08/03), Circo Navegador e Cia Pavanelli (01/09/03), Teatro Vento Forte e Grupo Manifesta de Arte Cômica (08/09/03) e ManiCômicos e Buraco d`Oráculo (15/09/03). Debateram sobre seus problemas, suas estéticas e lançaram também muitas idéias. Depois da realização foi entregue uma carta ao Departamento de Teatro da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, comandado na época por Kil Abreu. Devido a falta de apóio e de verba, o material deste Seminário está aguardando para ser publicado, sua não publicação faz com que se perca parte da memória do teatro paulista.

Uma das idéias lançadas no I Seminário foi a realização de uma mostra intensa no centro da cidade, mas que não ficasse na mostra pura e simplesmente, mas que fosse também um ato político. Nasceu, então, a Overdose de Teatro de Rua, que ocorreu no dia 03 de novembro de 2003 das 10:00 às 17:30 horas no Boulevard da Avenida São João e no Vale do Anhangabaú simultaneamente. Participaram dessa mostra/ato quinze grupos: Circo Navegador, Manicômicos, Cia Pavanelli, Cia Monocirco, Os Itinerantes, Bonecos Urbanos, Tablado de Arruar, Cia do Miolo (estes no Boulevard), Grupo Manifesta de Arte Cômica, Abacirco, Cia Rodamoinho, Farândola Troupe, Cia Fola Folia, Buraco d`Oráculo e Cia de Rocokóz (estes no Vale do Anhangabaú).

Depois da realização a I Overdose de Teatro de Rua os grupos passaram a reunir-se regularmente e deram-lhe o nome de Movimento de Teatro de Rua de São Paulo (MTR/SP), com reuniões abertas a qualquer grupo, pensador etc., que quisesse contribuir com a discussão sobre este fazer teatral. A luta política também se acirrou, principalmente com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. O Movimento passou a lutar pela criação de um circuito permanente que englobasse as cinco regiões de São Paulo, além de editais ou leis que contemplasse as especificidades do teatro de rua.

Entendendo que cabe ao Estado fomentar a cultura o MTR chamou à atenção do poder público, isso gerou alguns mal-entendidos, naquele momento achavam que queríamos rachar a classe teatral, quando na verdade queríamos apenas demonstrar que existiam muitos grupos de teatro de rua em São Paulo e que, os mesmos, tinham suas especificidades de pesquisa, produção e estética e necessitavam de um, ou vários programas que abarcassem essas diferenças. Muito havia mudado desde a provocação do Frateschi, ou seja, o teatro de rua não podia mais ser ignorado. Travamos contato com outros movimentos do Brasil, como o da Bahia e o Movimento de Teatro Popular de Pernambuco (MTP-PE), ampliando nossas discussões e passando a compreender a luta também fora de São Paulo.

Em 2004 nos dias 28 e 29 de junho o MTR realizou a 2ª Overdose de Teatro de Rua no Boulevard da Avenida São João que teve a participação de dezoito grupos. No dia 28 apresentou-se Circo Navegador, Manicômicos, Cia Rodamoinho, Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo, Cia de Rocokóz, Algazarra Teatral, Circo de Trapo, Teatro de Epifanias; no dia 29 apresentaram-se no Boulevard Manifesta de Arte Cômica, Teatro da Pateticidade, Ivo 60, Cia Monocirco, Bonecos Urbanos, Buraco d`Oráculo, Cia da Carapulsa, Os Itinerantes, Cia Fola Folia e Teatro Popular União e Olho Vivo. Na seqüência, em julho, realizou-se o II Seminário de Teatro de Rua e teve a seguinte programação: Alexandre Mate (06/07/04 – Panorama Histórico do Teatro de Rua), Reinaldo Maia e Ednaldo Freire (13/07/04 – Dramaturgia), Luiz Carlos Moreira, Deputado Vicente Cândido, Vereadora Tita Dias , Vereador Nabil Bonduki e Celso Frateschi – que faltou e não justificou sua ausência (20/07/04 – O Teatro de Rua e Políticas Culturais), Teatro Popular União e Olho Vivo (representado por dois membros do grupo: Cícero Almeida e Oswaldo Ribeiro) e Iná Camargo (27/07/04 – Função Social do Teatro de Rua) e o encerramento com Amir Haddad, que falou de sua larga experiência com a rua. Todo o material do II Seminário também está aguardando para ser publicado.

Ainda em 2004 o MTR realizou a I Temporada de Teatro de Rua de São Paulo na Praça do Patriarca, procurando fazer do mesmo, um local permanente para as apresentações do teatro de rua. Em 2005 o MTR negociou um edital público de circulação de teatro de rua e a publicação do material dos dois seminários. Quanto ao edital, o próprio MTR elaborou os pontos que gostaria de ver no mesmo e a SMC, através do Senhor Carlos Moraes Sartini encaminhou ao jurídico que fez uma minuta. O edital deveria ter saído em outubro de 2005 e até agora não veio a público. Como forma de cobrança o MTR é que foi às ruas mais uma vez, em maio de 2006, mas precisamente no dia 29, e lançou sua CARTA ABERTA na 3ª Overdose de Teatro de Rua, uma realização do mesmo MTR – que dessa vez ocorreu na Praça do Patriarca, local indicado como ponto das apresentações no edital. A 3ª Overdose contou com a participação de dezenove grupos, numa maratona teatral de mais de doze horas de programação. Participaram por ordem de apresentação: Teatro Ruante, Cia Trapy de Circo e Teatro, Teatro Popular União e Olho Vivo, Cia Raso da Catarina, Grupo Manifesta de Arte Cômica, Escola Livre de Teatro, Cia Abacirco, Cia Vate Katarse, Troupe Saltim, Cia de Rocokóz, Mamulengo da Fulia, Cia Monocirco, Coletivo Teatral Commune, Buraco d`Oráculo, Teatro da Pateticidade, Cia Carapulsa, Algazarra Teatral, Os Itinerantes e o Galpão do Clã. Durante todo o dia foi lido a CARTA ABERTA e cobrado o edital prometido no ano passado.

Ainda em 2006 o MTR participou do II Fórum Artístico realizado pela Cooperativa Paulista de Teatro. No Fórum estiveram presente representantes dos Movimentos da Bahia e de Pernambuco, além de fazedores como Chico Pelúcio (Galpão), Tiche Viana (Barracão), Grupo Oi Nòis Aqui Travez etc.

Ainda em 2006, mas precisamente em setembro, o MTR realizou em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura a 1ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas, primeira ação realizada com recursos. O Diretor do Departamento de Expansão Cultural, Rubéns Moura, topou realizar o que propusemos. A Mostra propriamente contou com a participação de vinte grupos escolhidos por edital público, isto é, não foram apenas os grupos do Movimento que foram contemplados, mas o teatro de rua da cidade de São Paulo. Os grupos foram os seguintes: dia 26/09/2006 – Galpão do Clã, Cia dos Inventivos, Tablado de Arruar, Abacirco, Cia Vate Katarse; dia 27/09/2006 – Grupo Manifesta de Arte Cômica, Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo, Mamulengo da Fulia, Cia do Miolo, Cia Raso da Catarina; dia 28/09/2006 – Circo Navegador, Los Patos, Farândola Troupe, IVO 60, Cia do Feijão e; dia 29/09/2006 – Cia Teatral ManiCômicos, Algazarra Teatral, Cia Circo de Trapo, Coletivo Teatral Commune e Buraco d`Oráculo. Todas as apresentações deram-se na Praça do Patriarca, centro de São Paulo.

A 1ª Mostra contou ainda com uma exposição fotográfica das Overdoses anteriores, intitulada “Filhos da Rua: que os deuses estejam conosco”. As fotos eram do fotógrafo Augusto Paiva e foram expostas na Galeria Olido e no Centro Cultural Arte em Construção. A Abertura no dia 25 de setembro foi um seminário intitulado “Políticas Públicas para o Teatro de Rua”, com presença do poder público e da sociedade civil. Poder público: Rubéns Moura – SMC e Hélvio Tamoi – FUNARTE; Sociedade Civil: Ney Piacentinny – Arte Contra a Barbárie e Cooperativa Paulista de Teatro, César Vieira – Teatro Popular União e Olho Vivo, Ilo Krugli – Teatro Vento Forte e mediação da jornalista Marici Salomão.

A 1ª Mostra homenageou o dramaturgo e diretor peruano Lino Rojas fundador do Pombas Urbanas. A homenagem e o encerramento foram feitas na Cidade Tiradentes através de um cortejo pela rua daquele bairro com presença de muitos participantes da Mostra além da população do bairro.

Entendo que até o momento não alcançamos nossos objetivos principais, no entanto, não mais se poderá falar que não há grupos de teatro de rua em São Paulo, pode-se até não se conhecer a todos, posto que muitos atuam nos bairros, de forma descentralizada. Mas a linguagem teatral feita ao ar livre na atualidade não é mais uma desconhecida, isso, graças ao crescente número de grupos que tem ganhado as ruas e praças e a sua organização política na luta por programas públicos de cultura que garantam sua continuidade.

O MTR ainda reúne-se regularmente para discutir suas ações e está aberto a todos os interessados que queiram discutir e unir forças em torno do teatro de rua.

Adailton Alves